Nesta segunda-feira (13), a Walmart divulgou um comunicado dizendo que a rede não aceitará criptomoedas como pagamento, afirmando que a nota divulgada anteriormente sobre o assunto era falsa. Com isso, o valor do Litcoin despencou nos Estados Unidos, com pouco impacto nas ações da rede, até o momento desta publicação.
Segundo a falsa nota, a empresa iria aceitar a moeda virtual como forma de pagamento em sua loja virtual. A história teve uma grande repercussão em veículos nacionais e internacionais, fazendo com que a valorização dos ativos fosse acima do esperado para essas ocasiões.
Além disso, a nota também informava que a Walmart passaria a aceitar criptomoedas como forma de pagamento a partir de 1º de outubro também em sua loja virtual.
Sobre o desdobramento da notícia de que a Walmart não aceitará criptomoedas
A notícia fez com que o mercado de cripto ativos tivesse uma movimentação, já que o Walmart, com 220 milhões de consumidores por semana e 17ª maior empresa do mundo por valor de mercado, poderia impulsionar a adoção e o uso de ativos digitais.
A fake news resultou na valorização da moeda virtual, indo de 175 para mais de 230 dólares. Porém, seu preço despencou após um porta-voz da empresa afirmar à CNBC que o comunicado de imprensa divulgado no site GlobeNewswire – e já retirado do ar – não era autêntico.
E, mesmo que neste primeiro momento a informação não seja verídica, a Walmart segue interessada em expandir suas operações utilizando a tecnologia blockchain.
Nos últimos anos, inclusive, a empresa vem utilizando esses recursos principalmente em relação ao controle e monitoramento da cadeia produtiva de ítens comercializados em suas lojas.
A notícia pegou o mercado desprevenido. Inclusive, especialistas financeiros associam o caso ao anúncio realizado por Elon Musk, CEO da Tesla, em maio deste ano, onde o executivo informou que a empresa deixaria de aceitar o Bitcoin como forma de pagamento após dar todos os indícios do contrário.
