O mercado de ETFs bateu mais uma vez seu antigo recorde de montantes. Segundo os dados mais recentes da Investment Company Institute (ETFGI), empresa independente de pesquisa e que cobre tendências no ecossistema global de ETFs, o mês de agosto contou com US$ 9,486 trilhões investidos.
Inclusive, o valor registrado para o período é 22,62% superior ao observado no fim do ano passado, e 2,94% acima do observado até julho deste ano, onde os números estão sendo superados a cada mês, principalmente quando a ETFGI registrou US$ 9 trilhões investidos.
Com isso, o mercado de ETFs completou em agosto,27 meses seguidos de entradas líquidas. Isso significa que atualmente, a nível mundial, existem mais entradas do que resgates neste produto financeiro. Enquanto isso, a captação líquida, mais resgates do que entradas, foi de US$ 94,64 bilhões.
Ao todo, a indústria global tem mais de nove mil produtos diferentes de ETFs e ETPs para os investidores, distribuídos em 78 bolsas de 62 países.
Mercado de ETFs no Brasil
Segundo a B3, de janeiro a junho deste ano foram listados onze novos ETFs no mercado de ações brasileiro. Ao todo, são mais de 40 ações disponíveis para negociação do investidor pessoa física, sendo a grande maioria, de renda variável.
Se analisarmos o número de investidores, os números também são bem positivos. Segundo a B3, a base passou de 269 mil, em janeiro, para 402 mil, em maio deste ano, crescimento de 149%.
Prova de que o mercado de ETFs vem se tornando cada vez mais viável e competitivo aos olhos dos investidores, pode ser analisado pelo número cada vez mais alto de produtos da categoria estreando na B3.
Um dos grandes destaques, inclusive, fica com o HASH11, ETF atrelada à empresa Hashdex, especializada no mercado de criptomoedas. Mesclando as principais moedas digitais do mercado, a empresa conseguiu em quase três meses se tornar o segundo ETF mais negociado da bolsa brasileira, atrás apenas do BOVA11.
