Nesta segunda-feira (13), um comunicado oficial explicando os motivos da queda do Magazine Luiza foi emitido pela empresa devido à desvalorização na B3 na última semana.
As ações da companhia (MGLU3) tiveram uma queda de quase 9% na Bolsa Brasileira na última sexta-feira (11), encerrando o pregão aos R$17,18. O valor, inclusive, bateu a mínima registrada nos últimos doze meses.
Segundo o informado, a empresa desconhece qualquer ato ou fato relevante que não tenha sido exposto ao mercado e que explique essa queda na semana passada.
Entenda melhor os motivos de queda do Magazine Luiza
Em nota oficial divulgada à imprensa, o Magazine Luiza aponta alguns dos motivos que podem ser creditados à baixa dos ativos da empresa varejista.
Inclusive, a companhia afirmou que as oscilações atípicas podem ser ligadas a notícias veiculadas pela imprensa ou por consultorias especializadas, não tendo relação direta com o Magalu ou com seus fundamentos.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na mesma sexta-feira foi divulgado o crescimento do comércio varejista no mês de agosto. E nem mesmo esse tipo de informação foi capaz de impedir a queda sofrida pelo Magazine Luiza, principalmente no universo digital.
“De forma concreta, o Magalu continua a apresentar um crescimento acima do mercado, mantendo o padrão dos últimos cinco anos. Segundo os dados da consultoria Compre & Confie, a participação de mercado online da companhia aumentou, em média, 2 pontos percentuais nos meses de julho e agosto de 2021, comparados com o mesmo período do ano passado. Essa expansão acontece mesmo quando se considera que o Magalu apresenta a maior base de comparação entre todos os seus principais concorrentes “, escreve no comunicado.
O crescimento atual da empresa
A entidade ainda destacou seu crescimento e seu ganho de participação no mercado nos últimos tempos, atingindo a marca histórica de 100 mil vendedores ativos.
Adicionalmente, a companhia informou que lançou em agosto de 2021 um novo programa de recompra de até 40 milhões de ações, das quais 14,4 milhões já foram adquiridas nas últimas semanas.