Petlove apresenta recurso ao CADE questionando fusão entre Petz e Cobasi

Recurso e possibilidade de atraso

• A Petlove recorreu ao Cade após a autarquia aprovar, sem restrições, a fusão entre Petz e Cobasi. Com isso, o caso pode ser remetido ao âmbito administrativo para julgamento por um tribunal interno, o que tende a atrasar os planos de integração das empresas.

Argumentos da Petlove

• A empresa alega que o Cade não levou em conta adequadamente o tamanho das lojas físicas e a diferença entre as operações online e offline ao definir o mercado relevante.
• A Petlove afirma que existiriam precedentes no qual o marketplace foi reconhecido como segmento distinto dentro do comércio online, defendendo que o mesmo critério deveria ser aplicado neste processo.

Consequências no processo

• Como “terceira interessada”, a Petlove tem o direito de solicitar que a análise seja elevada ao tribunal da autarquia, o que pode estender o prazo de decisão de 50 para até 150 dias.
• A estratégia, segundo a Superintendência‑Geral do Cade, visa aprofundar a análise dos efeitos concorrenciais, especialmente em mercados regionais e definidos por “raio de influência”.

Panorama atual e contexto

• O Cade já aprovou a fusão de Petz e Cobasi no início de junho sem restrições, mas permanece aberto a potenciais apelos dentro do prazo de 15 dias.
• As empresas Petz e Cobasi defendem que a fusão não resultará em concentração prejudicial, argumentando que o mercado pet é diversificado e que o novo grupo terá participação inferior a 10% de Market Share.