
Bank of NY Mellon reporta lucro de US$ 1,15 bilhão no 1T25
O Bank of New York Mellon (BK) reportou lucro de US$ 1,58 por ação no primeiro trimestre de 2025, superando a estimativa de consenso de US$ 1,51 por ação. A receita foi de US$ 4,79 bilhões, levemente acima dos US$ 4,76 bilhões esperados. A ação da companhia subiu 9,16% no período, enquanto o S&P 500 recuou 4,5%.
Destaques do Trimestre
O lucro líquido atribuível aos acionistas foi de US$ 1,15 bilhão, um aumento de 21% em relação ao mesmo período do ano anterior. A margem operacional antes de impostos atingiu 32%, refletindo uma alavancagem operacional positiva. O retorno sobre o patrimônio tangível (ROTCE) alcançou 24,2%, ante 20,7% no 1T24.
O CEO Robin Vince destacou a execução consistente da transformação da empresa, com progresso na integração de soluções e foco na transição para um modelo operacional baseado em plataformas.
Receita e Lucros
A receita total cresceu 5,74% em base anual, impulsionada principalmente por um aumento de 11% na receita líquida de juros, que totalizou US$ 1,16 bilhão. A receita com tarifas subiu 3%, alcançando US$ 3,4 bilhões. Já a receita com investimentos e outras fontes foi de US$ 230 milhões.
As despesas não relacionadas a juros foram de US$ 3,25 bilhões, um aumento de 2% ano a ano, refletindo maiores custos operacionais e tecnológicos. A provisão para perdas com crédito foi de US$ 18 milhões no trimestre.
Perspectivas para 2025
A administração destacou estar preparada para diferentes cenários macroeconômicos e de mercado, apoiada em um balanço sólido, com liquidez elevada, baixa exposição a risco de crédito e capitalização robusta.
No trimestre, a empresa devolveu US$ 1,1 bilhão aos acionistas, sendo US$ 746 milhões em recompras de ações e US$ 343 milhões em dividendos, com um índice de payout acumulado de 95% no ano.
Sobre a Empresa
O Bank of New York Mellon é uma instituição financeira global especializada em serviços de gestão e custódia de ativos, serviços de tesouraria e soluções financeiras para investidores institucionais. Com sede em Nova York, é uma das maiores custodians do mundo, com mais de US$ 53 trilhões em ativos sob custódia e/ou administração.