Economia

Taxa de desemprego diminui para 6,2% no Brasil

O que é a taxa de desemprego?
A taxa de desocupação é um dos principais indicadores do mercado de trabalho. Calculada pelo IBGE por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), ela mostra o percentual da população economicamente ativa que está em busca de trabalho, mas não consegue se empregar.

O indicador reflete o equilíbrio entre oferta e demanda por mão de obra e serve como termômetro da atividade econômica: quando a economia cresce, tende a haver mais geração de empregos; em períodos de retração, a taxa costuma aumentar.

Como é calculada a taxa de desemprego?
A taxa de desocupação é o resultado da divisão entre a população desocupada (pessoas sem trabalho, mas que tomaram alguma providência para encontrá-lo) e a força de trabalho total (soma da população ocupada e desocupada).

Outros indicadores relacionados também ajudam a medir a qualidade do emprego e o grau de utilização da força de trabalho, como:

  1. População ocupada: pessoas que efetivamente estão trabalhando.
  2. População subutilizada: inclui desocupados, subocupados por insuficiência de horas e força de trabalho potencial.
  3. População desalentada: pessoas que gostariam de trabalhar, mas desistiram de procurar.
  4. Taxa de informalidade: proporção de trabalhadores sem registro ou em atividades informais.

Resultado do trimestre encerrado em maio de 2025

  • A taxa de desocupação no Brasil caiu para 6,2% no trimestre encerrado em maio de 2025.
  • O resultado ficou abaixo das expectativas (6,4%) e recuou 0,6 ponto percentual frente ao trimestre encerrado em fevereiro (6,8%).
  • Na comparação com o mesmo período do ano anterior (7,1%), a queda foi de 1,0 ponto percentual.

Principais destaques do mercado de trabalho

  • População desocupada: caiu para 6,8 milhões, redução de 8,6% (menos 644 mil pessoas) no trimestre e de 12,3% no ano (menos 955 mil).
  • População ocupada: chegou a 103,9 milhões, crescimento de 1,2% no trimestre (mais 1,2 milhão) e 2,5% no ano (mais 2,5 milhões).
  • Nível de ocupação: foi de 58,5%, aumento de 0,6 ponto percentual no trimestre e de 1,0 ponto percentual no ano.
  • Taxa composta de subutilização: caiu para 14,9%, frente a 15,7% no trimestre anterior e 16,8% no ano anterior.
  • População subutilizada: somou 17,4 milhões, queda de 4,8% no trimestre e de 10,5% no ano.
  • População desalentada: recuou para 2,9 milhões, queda de 10,6% no trimestre e de 13,1% no ano.

Formalização, rendimento e massa salarial

  • Empregados com carteira assinada: atingiram recorde de 39,8 milhões, com estabilidade no trimestre e alta de 3,7% no ano (mais 1,4 milhão).
  • Empregados sem carteira: totalizaram 13,7 milhões, estáveis nas comparações trimestral e anual.
  • Trabalhadores por conta própria: somaram 26,2 milhões, com alta de 1,3% no trimestre e 2,8% no ano.
  • Taxa de informalidade: foi de 37,8%, levemente abaixo dos 38,1% registrados no trimestre anterior.
  • Rendimento real habitual: ficou em R$ 3.457, estável no trimestre e com alta de 3,1% no ano.
  • Massa de rendimento real habitual: alcançou R$ 354,6 bilhões, novo recorde, com crescimento de 1,8% no trimestre e 5,8% no ano.

Destaques setoriais da ocupação

  • Setor público: aumentou 4,9% no trimestre e 3,4% no ano.
  • Administração pública, saúde e educação: crescimento de 3,7% no trimestre.
  • Frente ao mesmo período de 2024, houve expansão em Indústria (3,9%), Comércio (3,4%), Transporte e armazenagem (7,0%), Serviços financeiros e administrativos (3,7%) e novamente em Administração pública e serviços sociais (3,4%).
  • Apenas Agricultura e pesca apresentou queda: -3,9%.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo