Economia

Taxa de desemprego no Brasil recua para 6,6% e fica abaixo das expectativas

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 6,6% no trimestre encerrado em abril de 2025, ligeiramente abaixo das expectativas do mercado, que apontavam para 6,9%. O resultado também representa uma queda de 1,0 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2024 (7,5%), segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta quinta-feira (29) pelo IBGE.

A população desocupada somou 7,3 milhões de pessoas, com estabilidade em relação ao trimestre encerrado em janeiro de 2025 (7,2 milhões) e recuo de 11,5% frente ao mesmo trimestre de 2024 (8,2 milhões). A população ocupada chegou a 103,3 milhões, também estável no trimestre, mas com crescimento de 2,4% no ano — o equivalente a mais 2,4 milhões de pessoas.

O nível da ocupação — percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar — ficou em 58,2%, mantendo estabilidade frente ao trimestre anterior e alta de 0,9 ponto percentual no ano.

Destaques do mercado de trabalho
• A taxa de subutilização foi de 15,4%, estável no trimestre, mas 2,0 pontos abaixo do registrado no mesmo período de 2024 (17,4%).
• A população desalentada — que desistiu de procurar emprego — somou 3,1 milhões, com queda de 11,3% no ano.
• O número de empregados no setor privado com carteira assinada chegou ao recorde de 39,6 milhões, com alta de 0,8% no trimestre e 3,8% no ano.
• O setor público registrou crescimento de 1,8% no trimestre e 3,5% no ano, totalizando 12,7 milhões de empregados.
• A taxa de informalidade foi de 37,9%, ligeiramente abaixo dos 38,3% registrados no trimestre anterior.

O rendimento médio real habitual ficou em R$ 3.426, com estabilidade no trimestre e alta de 3,2% no ano. A massa de rendimento real habitual atingiu novo recorde, chegando a R$ 349,4 bilhões.


O que é a taxa de desocupação?
A taxa de desocupação mede o percentual da força de trabalho que está sem ocupação, mas busca emprego. É um dos principais indicadores do mercado de trabalho, refletindo as condições econômicas e o dinamismo da geração de empregos.

Por que esse dado é relevante?
A queda da taxa de desemprego, mesmo que moderada, indica fortalecimento do mercado de trabalho, com expansão da ocupação formal e aumento da massa salarial. Esse movimento contribui para o crescimento do consumo, da arrecadação e da atividade econômica, além de impactar as decisões de política monetária.

Fonte: IBGE

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