Economia

IPCA-15 acumula alta de 5,49% na base anual

O que é o IPCA-15?
O IPCA-15 é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15, considerado uma prévia da inflação oficial do Brasil. Calculado mensalmente pelo IBGE, o índice abrange famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e mede a variação de preços em nove grupos de produtos e serviços. A coleta de dados ocorre entre o dia 16 do mês anterior e o dia 15 do mês de referência, permitindo uma antecipação das tendências inflacionárias.

Como é calculado o IPCA-15?
O IPCA-15 é construído com base na variação de preços de uma cesta de consumo composta por nove grupos principais:

  1. Alimentação e bebidas
  2. Habitação
  3. Artigos de residência
  4. Vestuário
  5. Transportes
  6. Saúde e cuidados pessoais
  7. Despesas pessoais
  8. Educação
  9. Comunicação

Cada grupo possui um peso específico na composição do índice, conforme sua representatividade no orçamento familiar. O índice é apurado em 11 regiões metropolitanas, além das capitais de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e Brasília.

Resultado de abril de 2025
• O IPCA-15 acumulou alta de 5,49% nos 12 meses até abril, acima das expectativas (5,40%) e da taxa registrada nos 12 meses anteriores (5,26%).
• Na comparação mensal, o índice subiu 0,43%, em linha com as projeções de mercado e abaixo da variação de março (0,64%).

Desempenho por Grupos
Alimentação e bebidas: Apresentou a maior alta (1,14%) e maior impacto no índice (0,25 p.p.). Destaques: tomate (32,67%), café moído (6,73%) e leite longa vida (2,44%).
Saúde e cuidados pessoais: Subiu 0,96%, influenciado pelos itens de higiene pessoal (1,51%) e pelos medicamentos (1,04%), após reajuste autorizado de até 5,09%.
Transportes: Único grupo com variação negativa (-0,44%), puxado pela queda nas passagens aéreas (-14,38%) e nos combustíveis.

Destaques Regionais
Maior alta: Porto Alegre (0,88%), influenciada pela forte alta do tomate (61,16%) e da gasolina (2,25%).
Maior queda: Goiânia (-0,13%), com destaque para a retração no etanol (-7,60%) e na gasolina (-3,70%).


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